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domingo, 28 de agosto de 2016

Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes

O BLOG VIAGENS PELO BRASIL já esteve em Tiradentes, mas, voltar especialmente para saborear as delícias de um dos mais famosos e maiores festivais de gastronomia do país ainda estava nos planos. E foi isso que aconteceu!  Participamos da 19ª edição do evento e posso dizer de boca cheia: é fantástico!


Na primeira vez, fizemos um roteiro diferente, mas, mantivemos a cidade do rocambole e também voltamos a Lagoa Dourada - .(haverá post específico nos próximos dias) Agora, não visitamos Coronel Xavier Chaves nem Bichinho -  (Vitoriano Veloso), mas conheci Resende Costa (post específico nos próximos dias).


Arquivo pessoal Daniely
Uma experiência especial marcou este dia. Para aproveitarmos ao máximo e não nos cansarmos dirigindo, preferimos ir com uma excursão com os guias credenciados Diego Villaça e Daniely Rodrigues, que é minha agente de viagens e sempre elabora passeios maravilhosos, cuidando de detalhes da organização. Foi ela, por exemplo, que fechou minha viagem para Bento Gonçalves. Ambos os guias são extremamente competentes e entrosados o que fez o passeio ser ainda mais especial. Eles, inclusive, brincaram de ser chef por um dia! Muito animada a viagem!
 
Arquivo pessoal Daniely Rodrigues 
Ainda tem mais uma semana de evento com uma incrível programação que inclui jantares, restaurantes na
praça (no Largo das Forras e no Largo do Chef), aulas teóricas, cozinhas ao vivo e degustações, além de muita música e teatro, palestras e oficinas interativas. Dois projetos foram lançados nesta edição: o “Primórdios da Cozinha Mineira”, que tem por objetivo  mapear, resgatar e preservar hábitos, técnicas e produtos alimentares dos primeiros habitantes de Minas Gerais e a “Cápsula dos Sentidos”. Esta é muito interessante. Não participei por ter fila. Ela explora os cinco sentidos dos participantes (tato, olfato, audição, paladar e visão), a partir de experiências com os produtos encontrados nos Primórdios da Cozinha Mineira.
 Na cozinha ao vivo teve demonstração de produção, preparo e venda de receitas dos chefs convidados e a Casa do Ceará recebe chefs cearenses que ministram cursos e degustações para o público.
O famoso costelão assado ao estilo fogo de chão marcou presença. Cinco restaurantes de Belo Horizonte montaram espaço no Largo do Chef, que fica na praça da Rodoviária. Cada um oferece pratos elaborados especialmente para o festival. Já no Largo das Forras, seis restaurantes de Tiradentes marcam presença. Dos pratos servidos, escolhemos saborear Lulas “baby” fritas com aïoli do A Favorita; Camarão crocante e molho picante do Ro.ZA Bistrô; do Vecchio Sogno, selecionamos o nhoque de inhame com pequeno ragu de goulache e ovo perfeito com sal negro. Do restaurante Padre Toledo, selecionamos o lombinho com ora-pro-nóbis na cama de angu mole.






Os restaurantes da cidade funcionaram com horários especiais e menus completos desde a entrada até a sobremesa. Além dos festins, verdadeiros banquetes oferecidos à noite. Demos preferências aos estandes montados nos largos.
Foto com o famoso chef Ivo Faria, do Vecchio Sogno 
Das atrações culturais, pudemos conferir, entre outras, a Yepocá – A Fabulosa Redonda Flor, que conta a história de um mundo quadrado até que surge neste lugar uma pequena flor redonda mostrando os encantos de algo diferente. A Cia Circunstancia – De Mala às Artes, que é um espetáculo de palhaços inspirado nas histórias de Pedro Malasartes. Outros palhaços, agora, do grupo Trampulim fizeram uma verdadeira invasão na cidade tocando música ao vivo, em cortejo, convidaram o público a participar, cantar e sorrir muito!
  


Tiramos um tempinho para revermos alguns pontos turísticos da cidade já que todos estavam abertos, ao contrário do que aconteceu na outra vez que o BLOG VIAGENS PELO BRASIL visitou Tiradentes.
Já no Largo das Forras conferimos o casario e a relembramos a arquitetura colonial do lugar. O projeto urbanístico é do paisagista Roberto Burle Marx. E há um passo da Paixão de Cristo. Os passos foram construídos na cidade a partir de 1729. Ao todo são seis. No largo fica a Capela do Bom Jesus da Pobreza, que foi inaugurada em 1750.


Caminhando, chegamos à Capela de São João Evangelista, construída a partir de 1760. Ela possui uma fachada larga, sem torres, por isso, o sino fica em uma das janelas laterais. Ao lado, temos o  Museu do Padre Toledo. Ele está instalado no solar onde morou o padre inconfidente Carlos Correia de Toledo e Mello, vigário da Paróquia de Santo Antônio entre 1777 e 1789. O casarão possui 14 cômodos, com pinturas no forro. Aproveitamos a visita guiada para descobrir algumas peculiaridades do local. Foi lá que aconteceu a primeira reunião da Inconfidência Mineira logo depois do almoço oferecido pelo padre em comemoração ao batizado do filho da poetiza Bárbara Heliodora com o inconfidente e também poeta Alvarenga Peixoto.
Pudemos rever ainda a Matriz de Santo Antônio. Um belo exemplar do barroco mineiro. A portada é em pedra-sabão. Linda por dentro! No adro da igreja, o relógio de sol tornou-se símbolo da cidade. É todo talhado em pedra-sabão por artesãos locais. Além da matriz, ele compõe um lindo cenário com a Serra São José ao fundo, que emoldura as cidades de Tiradentes e São João del-Rei.




Como não podia faltar, há um Monumento a Tiradentes para homenagear o inconfidentes que deu nome à cidade. Um busto dele também presta homenagem, mas, de tempos em tempos ele é mudado de lugar.

Por último, o Chafariz de São José foi construído para abastecer a cidade de água potável. Apresenta elementos tipicamente barrocos e possui três carrancas esculpidas em pedra, que jorram água em um tanque único, um pequeno nicho com a imagem de São José de Botas e um brasão com as armas de Portugal.

Visitei e recomendo:
Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes 

Capela Bom Jesus da Pobreza
Igreja São João Evangelista
Museu do Padre Toledo
Monumento a Tiradentes
Chafariz São José
Serra São José


Localização:
Tiradentes fica em Minas Gerais, a 191 km de Belo Horizonte, capital do estado.


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*Texto e crédito das fotos: Karina Motta

domingo, 7 de agosto de 2016

Riquezas centenárias na Serra do Cipó/MG

Cachoeiras, alambique, lendário morador e contato direto com a natureza é tudo que espera o turista nesta região da Cordilheira do Espinhaço

Variedade de atrações centenárias e naturais, a Serra do Cipó é muito procurada para a construção de sítios e mesmo passeios em feriados e férias. Até 2003, o nome do distrito era Cardeal Mota, ligado ao município de Santana do Riacho e, agora, faz homenagem ao rio Cipó.


Cachoeiras – Dentre as muitas cachoeiras da cidade, uma das mais visitadas é a véu da noiva.  Fácil 55 metros de altura. O poço, de cor esverdeada, possui 20 metros de extensão e 15 de profundidade. Fica a apenas 253 metros de caminhada da portaria. 
acesso, fica dentro do clube da ACM. O turista pode optar por passar o dia no clube, acampar ou mesmo apenas passar algumas horas para se refrescar nas águas frias e conhecer um pouco do local. A queda tem


Há ainda a prainha. Recebeu este nome por ser uma lagoa cercada por uma areia branquinha. Lembra mesmo uma praia.



Trilha dos Escravos – Perto do clube ACM, está a estrada dos escravos, em calçamento de pedras. Era ela que ligava os tropeiros ao Serro e à Diamantina. Ela tem a extensão de 1,5 km. Ao percorrê-la, encontra-se várias nascentes do rio que forma a cachoeira Véu da Noiva e é possível até mesmo chegar ao topo dela.


Juquinha – Ir à Serra do Cipó significa fazer uma visita ao seu lendário morador Juquinha. Ele era um andarilho que vivia na região. Sua figura é tão emblemática que, após sua morte, ele ganhou uma estátua em sua homenagem.


Arquitetura centenária – Dentre os muitos alambiques que fabricam cachaças de qualidade, um se destaca. É que a casa mais antiga da Serra do Cipó fica em um alambique com mais de cem anos, o do Seu João. Além de apreciar a arquitetura o turista ainda tem a oportunidade de ver todo o processo de fabricação da cachaça, além de poder degustá-la direto da bica em que ela é armazenada. Centenária também é a roda dágua ainda em funcionamento, utilizada para moer a cana de açúcar. 
Hospedagem ­– O BLOG VIAGENS PELO BRASIL escolheu um hotel fazenda para se hospedar no cipó. E foi excelente optarmos pelo Lapa Grande. Em clima bem familiar e cheirinho de fazenda, pudemos curtir bastante as cavalgadas, o pomar, o curral, piscinas, as redes nas varandas e ainda mais a cachoeira que fica dentro do hotel.



 




Localização:

A Serra do Cipó pertence à Estrada Real e fica a apenas 100 Km da Capital mineira, Belo Horizonte, na Cordilheira do Espinhaço.


Visitei e Recomendo:
Cachoeira Véu da Noiva
Prainha
Trilha dos Escravos
Juquinha
Alambique do Seu João
Hotel Lapa Grande

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*Texto e Fotos: Karina Motta