Praias do centro de Maceió |
Que toda a região nordeste do Brasil tem mar com águas
quentinhas e belas praias ninguém duvida, mas, Maceió possui um diferencial em
cada uma delas. A cidade tem 40
km de praia. No centro, ficam a Jatiúca, Ponta Verde e a Pajuçara.
Todas com total infraestrutura de quiosques com preços variados para todos os
bolsos, calçadão, ciclovia e serviço de aluguel de cadeiras. Neste espaço, em
determinada hora, são montadas barracas que vendem tapiocas com os mais
diversos recheios. Uma delícia.
Jangadas levam até os recifes, mas, os guias turísticos brincam que não podem falar em recife para não fazer propaganda da capital vizinha – risos.
Jangadas levam até os recifes, mas, os guias turísticos brincam que não podem falar em recife para não fazer propaganda da capital vizinha – risos.
À noite, vans municipais pegam o turista gratuitamente nos
hotéis e os deixam nos quiosques que oferecem diversão, muito forró e música ao
vivo. Reservei uma das noites para um jantar romântico no Imperador dos
Camarões. Inesquecível!
Algumas barracas também têm apresentações artísticas.
Tal qual Diamantina,
Maceió já foi cenário para produções cinematográficas e televisivas como
novelas e o filme Deus é brasileiro. Em Piaçabuçu.
Uma das praias mais famosas é a do Francês. Mar límpido e muita agitação marcam este destino. Além do
peixe, camarão e lagosta que oferecem lá, sugiro experimentarem uns
biscoitinhos em formato de conchas, chamados bolinho de goma. Eles também são
vendidos em
Maragogi. Derretem na
boca e são uma delícia.
Já o destaque da praia do Gunga em Barra de São Miguel são os coqueiros. Ao longe é possível
ver a imensidão de pés dessa fruta que circundam toda a área formando um belo
cartão-postal. Para ser visitado, há um pequeno museu marinho, com tartarugas
de todos os tamanhos e que chama a atenção para a preservação ambiental.
Visitamos também Dunas de Marapé, que fica na região de Duas Barras – município de Jequiá da Praia, cerca de 70 km de Maceió. Aqui há praia, mata e encontro do rio Jequiá com mar.
Carro Quebrado guarda
excelentes surpresas. O nome sugestivo tem várias versões. Uma delas é que
casais iam namorar escondido lá e, como o acesso é em estrada de terra, com
muitos buracos, ao voltar para casa, diziam aos pais que a demora se deveu ao
carro ter quebrado. Outra bem famosa também é que por muitos anos um carro
ficou estragado na praia e não apareceu ninguém para buscá-lo e consertá-lo.
Assim, toda vez que alguém ia lá falava: olha! A praia do carro quebrado. Mas
não param por aí as curiosidades. A área é de preservação ambiental e, por
isso, não são permitidos quiosques na beira mar. O melhor acesso é de jipe e,
no caminho, encontram-se mulheres cantando e lavando roupas no rio. Ao chegar,
a diversidade de tons e cores da areia nos paredões impressiona.
Porém, é a foz do Rio
São Francisco que mais emociona. O encontro de águas doces e salgadas... A
paisagem lembra o deserto, com dunas de areia, sol forte só que com um
delicioso mergulho nas águas abundantes para se refrescar e sombra de alguns
coqueiros.
A foz fica em Penedo, um bucólico e charmoso município nordestino.
A foz fica em Penedo, um bucólico e charmoso município nordestino.
Agora, paraíso mesmo é Maragogi.
Um espetáculo da natureza e convivência harmônica entre homens e peixes. É
possível mergulhar e ver tudo o que Deus criou de belo para os seus filhos. O
passeio de barco parte da beira da praia e vai mar adentro até o alto mar (6 km da costa). Então, os
turistas descem aonde se formam diversas piscinas, e podem caminhar com a água
batendo na cintura ou mesmo nadar com inúmeros peixes e mergulhar.
Apesar de a maioria dos turistas da cidade privilegiarem as
praias e até mesmo os guias não mostrarem muito sobre prédios históricos, eu
contrariei a regra e tirei um dia todo para visitar museus e igrejas, que vocês
já sabem, queridos leitores, como valorizo esses lugares e pessoas que encontro
em minhas viagens. Assim, os encantos de Maceió não se restringem às praias. A
arquitetura e artesanato são lindos. No centro, os prédios seguem diversos
estilos. Encontra-se desde os barrocos aos modernos.
O museu Théo Brandão
homenageia um professor e folclorista da região, que doou o acervo do espaço. O
prédio em que funciona também é lindo assim como tudo o que ele expõe. O guarda
municipal que toma conta do museu nos falou um pouco das tradições alagoanas
como música e sobre o prédio.
Claro que não podiam faltar as igrejas. Uma das que
conhecemos foi a Catedral Metropolitana tem
como padroeira Nossa Senhora dos Prazeres. O estilo arquitetônico predominante
é o neoclássico.
Mulher rendeira –
Os trabalhos manuais são impressionantes e delicados. Muitos estão nas feiras do
bairro Pontal da Barra e Pajuçara. A
arte passa de mãe para filha e, em determinados pontos da cidade, é possível
ver as mulheres sentadas nas portas de suas casas bordando lindos panos de
prato, caminhos de mesa, blusas. O tipo de bordado mais conhecido é o filé. Levei
uma coleção para casa de lembrança.
As bijuterias feitas de sementes e côco também são muito
comuns no nordeste. Em uma de nossas paradas no city-tour, vendedores ambulantes correram para nos mostrar seus
trabalhos artesanais e nos apresentou uma semente chamada piriquiti, vermelha. Segundo ele, daí é que vem a expressão
empiriquitada (quando a mulher está muito arrumada). Pediu que adquiríssimos
três sementes, fizéssemos três pedidos um para cada uma delas e levássemos
outras seis sementes para darmos a pessoas queridas quando voltássemos para que
pudessem fazer os seus pedidos. Entrei na brincadeira e entreguei três delas
para meu irmão e as outras três para minha mãe. Na verdade, não me lembro dos
pedidos que fiz nem se foram realizados, mas valeu pelo vendedor ter contado
uma curiosidade.
Localização:
Região nordeste do Brasil. Capital do estado de Alagoas.
Praias Jatiúca, Ponta Verde, Pajuçara, do Francês, Carro
Quebrado, Gunga
Foz do Rio São Francisco
Penedo
Maragogi
Museu Théo Brandão
Catedral Metropolitana
Dunas de Marapé
*Texto e crédito das fotos: Karina Motta
Dunas de Marapé
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*Texto e crédito das fotos: Karina Motta
Quanta beleza. Um amigo meu morava em Maceió e conta que o lugar, além de lindo, é perfeito pra saltos de paraquedas.
ResponderExcluirLindas postagens!
Verdade, Stéfani! Imagino ver tanta beleza de cima, no paraquedas. Infelizmente, ainda não tenho coragem de curtir o turismo de aventura, mas, quem sabe, chegará o dia e aí vou poder mostrar minha superação aqui no blog! Obrigada pelos elogios
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