Desde então, sempre que ouvia música dela prestava mais
atenção e hoje tenho a oportunidade de conhecer a cidade mineira (minha
conterrânea) de Caetanópolis, onde Clara nasceu. A ideia partiu do meu marido
quando propus a ele escolher um lugar para comemorarmos seu aniversário e, para
minha sorte, ele escolheu lá.
E estamos bem atuais. A Portela já anunciou que a cantora
será a homenageada no samba enredo deles no ano que vem. Soubemos no museu que Clara puxou o seu primeiro samba enredo com a ajuda de um mestre pela Portela em 1974. Clara Nunes nasceu em
agosto e, desde 2006, neste mês, a prefeitura realiza um festival cultural.
Ao chegarmos à cidade, demos de cara com a Casa de Cultura Clara Nunes na praça Aníbal Pinto Magalhães. Foi instalada no prédio em que funcionou o cinema e onde Clara se
apresentou pela primeira vez com apenas quatro anos de idade. o espaço oferece oficinas de música, dança, palestras e exposições para a população. A instituição estava fechada e ficamos um pouco frustrados achando que ali funcionaria o museu da cantora, pois, as referências na internet é de que funcionava ali. Perguntamos e, para nossa surpresa, não era. O museu estava mais à frente onde funcionava a antiga delegacia da cidade.
O Memorial Clara Nunes mostra a trajetória da cantora. São mais de sete mil
peças dentre fotos, discos de ouro, documentos e roupas e acessórios pessoais.
O acervo foi doado pela irmã mais velha e madrinha e pelo marido de Clara, o compositor Paulo César Pinheiro. O espaço é pequeno, mas muito rico em detalhes. São
cinco ambientes: A obra, Acervo de Indumentária, A
vida, Troféus e Discografia. Há uma sala com televisão, fotos dela com outros artistas e painéis de divulgação de seus shows e fotos dela onde é possível assistir a um documentário sobre sua trajetória.
A visita começa com um espaço dedicado à religião. Clara se dedicou à umbanda, principalmente, depois que viajou para a África, mas também mantinha sua fé no catolicismo e budismo. Contas, guias, santos e budas estão neste ambiente.
Os vestidos que ela utilizou em shows e clipes estão lá. O disco de ouro que ganhou, as viagens internacionais que fez à África, na época da luta pela independência, Japão. Deste país, há as lembranças que trouxe: chinelos, kimono. Fotos de seu arquivo pessoal dessas viagens. Release de divulgação do show (dirigido por Bibi Ferreira) e disco Clara Mestiça. Um painel com a linha do tempo conta toda a história da carreira da cantora. E uma vitrine com os cartões e telegramas de felicitações por seu trabalho. Identificamos do Chacrinha e da Alcione.
Clara Nunes teve com o pai os primeiros contatos com a música, que era violeiro e participava cantando na Folia de Reis da cidade.
A visita começa com um espaço dedicado à religião. Clara se dedicou à umbanda, principalmente, depois que viajou para a África, mas também mantinha sua fé no catolicismo e budismo. Contas, guias, santos e budas estão neste ambiente.
Os vestidos que ela utilizou em shows e clipes estão lá. O disco de ouro que ganhou, as viagens internacionais que fez à África, na época da luta pela independência, Japão. Deste país, há as lembranças que trouxe: chinelos, kimono. Fotos de seu arquivo pessoal dessas viagens. Release de divulgação do show (dirigido por Bibi Ferreira) e disco Clara Mestiça. Um painel com a linha do tempo conta toda a história da carreira da cantora. E uma vitrine com os cartões e telegramas de felicitações por seu trabalho. Identificamos do Chacrinha e da Alcione.
Clara Nunes teve com o pai os primeiros contatos com a música, que era violeiro e participava cantando na Folia de Reis da cidade.
História - Antes,
por causa do córrego do Cedro que banha a cidade, o nome da localidade era este. No século XIX, com teares importados dos Estados Unidos, foi montada a fábrica
de tecidos Cedro e Cachoeira. A primeira no estado de Minas Gerais e a segunda
do Brasil. E, ao formar uma vila por causa da empresa, a localidade se tornou
distrito de Paraopeba. A emancipação se deu em 1954 e a cidade passou a se
chamar Caetanópolis. Em homenagem ao coronel Caetano
Mascarenhas, um dos fundadores da fábrica.
Para contar toda essa história da fabricação de tecidos no Brasil, foi criado o museu da Indústria Têxtil Décio Mascarenhas. Ele fica nas dependências da fábrica, que é centenária. O acervo conta com mais de mil peças, considerado o mais completo do país nesta categoria. Mais uma vez, uma pequena frustração na cidade. Ao chegarmos, fomos informados que as visitas ao museu devem ser agendadas. Insistimos em fazer a visita mesmo que não fosse guiada, pois as referências do lugar eram excelentes, mas não foi possível. Felizmente, o segurança autorizou nossa entrada apenas para fotografar a fachada do museu.
Dizem
que a Igreja Matriz de Santo Antônio
é um dos maiores templos de Minas Gerais dedicados ao santo.
Passamos também na Oca
do Milho, que fica à beira da rodovia BR 040. São duas unidades. A que passamos por ela na ida parece mais completa. A segunda unidade, onde paramos na volta, é menor, mas oferece os produtos e ainda salgados, doces, pães, balas de diversos sabores, porém, os produtos de milho são o carro-chefe. Dizem que são mais de 50 itens no
cardápio. Todos feitos com milho e a especialidade é a pamonha, tão gostosa e como as de Caldas Novas/GO.
Tudo é fabricação própria. Vi, de milho, suco, bolo, pudim, mousse, picolé, sorvete, grãos, mingau e pamonhas salgadas e doces.
Visitei e recomendo:
Memorial Clara Nunes
Museu da Indústria Têxtil Décio Mascarenhas
Igreja Matriz de Santo Antônio
Maquiné Park Hotel
Oca do Milho
Localização:
Memorial Clara Nunes
Museu da Indústria Têxtil Décio Mascarenhas
Igreja Matriz de Santo Antônio
Maquiné Park Hotel
Oca do Milho
Caetanópolis fica na Região Metropolitana de Belo Horizonte
e está a 100 km da capital mineira.
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*Texto e crédito das fotos: Karina Motta
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