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sábado, 15 de agosto de 2020

Padroeira de BH na catedral Nossa Senhora da Boa Viagem

De uma simples construção a uma imponente catedral. Em estilo neogótico, a igreja em homenagem à padroeira de Belo Horizonte, Nossa Senhora da Boa Viagem, impressiona com sua atual arquitetura e vai ficar ainda mais bela e cuidada, pois  está sendo restaurada. Por causa da pandemia causada pelo coronavírus, as obras foram paralisadas em março/2020, mas já foram retomadas.
Em 2022, comemora-se o centenário da igreja da Boa Viagem.
Construída no séc. XVIII, a catedral possui vitrais coloridos e mármore Carrara no altar. 

É formada por 146 torres. Compõe a igreja: a nave, capela São Pedro Julião Eymard, casa paroquial e o alojamento da adoração noturna. A paróquia fica exatamente onde era o caminho dos tropeiros, que sempre realizavam longas viagens.


A primeira capela, demolida em 1914, foi construída ainda no Arraial do Curral Del-Rei. Belo Horizonte ainda nem existia.

O atual prédio foi inaugurado em 1923, quando Belo Horizonte foi oficializada como arcebispado. À época, o bispado de Belo Horizonte abrangia 20 municípios. E a matriz foi indicada para se tornar a catedral do bispado. E manterá este título até a conclusão das obras da Catedral Cristo Rei.

A igreja e seu projeto paisagístico foram tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) em 1977. Em 1994, o município também tombou este bem belo-horizontino.
Em pesquisa realizada, descobri que o mosaico na portada da igreja, que mostra um anjo ajoelhado ao lado de Nossa Senhora, foi a última obra decorativa realizada e ela data de 1973.

Tradicionalmente, a história de Nossa Senhora da Boa Viagem está ligada ao mar, por isso, muitos estranham ela ser a padroeira do estado brasileiro que não é banhado por águas salgadas, mas a explicação é simples. Dizem que o português Francisco Homem del Rey chegou ao Brasil trazendo a imagem, que o acompanhou e protegeu sua travessia até chegar aqui em Minas Gerais. Chegando ao Curral del-Rei, fixou residência e mandou construir a capela para abrigar a imagem que o abençoou em sua jornada.



  

A imagem tradicional de Nossa Senhora da Boa Viagem é representada sobre nuvens. Na cabeça, véu e coroa. Aos seus pés, aparecem veleiros no mar. Na mão esquerda, leva o Menino Jesus, que segura uma nau. Já a imagem que está no altar mor da Catedral é do século 18, apresenta uma iconografia diferente. Na base, estão três querubins e a meia lua.














Quando passo pelos jardins da igreja, sempre me chama a atenção o chafariz. Esta foi uma das poucas peças que restaram da demolição da matriz do Curral d’el Rei. Ele era um lavabo e, em 1932, foi recuperado e transformado em chafariz. O arquiteto Dario Renault Coelho é o autor da obra/transformação.


Localização:
R. Sergipe, 175, Belo Horizonte - MG
Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem
* Texto e Fotos : Karina Motta


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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Saídas durante a pandemia

Última atualização: março/2022

Desde que começou a pandemia no Brasil e voltamos do carnaval em Ubatuba em 2020, que o BLOG VIAGNES PELO BRASIL anda recluso, principalmente, porque os três moradores da minha casa possuem comorbidades e um deles tem 80 anos, que é minha mãe. É de casa para o trabalho, do trabalho para casa. Principalmente, nos picos aí que não coloco o nariz para fora de casa mesmo.

É um sofrimento para quem adora conhecer lugares novos, mas a saúde sempre em primeiro lugar e fui compensando com atrativos que pude conhecer sem sair de casa como o Circuito de Arte Urbana - Cura, que ocorreu exatamente na praça Raul Soares/BH em frente à janela do meu quarto e pude acompanhar tudo sem sair de casa. 

Depois das minhas férias, em agosto de 2020, as primeiras sem fazer uma boa viagem e decide apenas passar um dia inteiro em Lagoa Santa/MG, por ficar perto de casa na Região Metropolitana de Belo Horizonte, decidimos ir, apenas em outubro a um bar também perto da nossa casa, com excelentes drinks já que era o mês em que eu e meu marido celebramos nossas bodas e, a primeira que não teríamos nova lua de mel. Decidimos pelo Seu Gustim.








E no dia mesmo (14/10), queríamos ir ao Ninita ou Glouton, restaurantes do chef Leo Paixão, mas não estavam abertos. Achamos o Gomez, que fica perto deles e havia aberto pouco tempo depois da pandemia e reaberto as portas por ter ficado fechado no auge da pandemia. O bom de frequentar restaurantes nessa época foi que todos seguiam rigorosamente os protocolos de saúde e havia poucos clientes. 













E fechamos as comemorações no final de outubro indo conhecer o Coco Bambu. Uma coisa que aprendi nessa pandemia é que não deixe para depois para conhecer o que você quer, pois pode fechar. A frustração foi enorme quando não pude comemorar nos restaurantes do Leo Paixão. Graças a Deus não quebraram, mas muitos fecharam por terem quebrado. Soube que o Gomez mesmo é um deles














Depois, só em dezembro, tivemos coragem de sair e fomos ao Amadis, que é referência em drinks variados e divertidos. 














Ainda em dezembro, levamos minha mãe no almoço, em que a casa é mais vazia, no A2Bistrô, que fica perto da casa onde ela morava.



















Ainda em dezembro, demo-nos ao luxo de ir à feira hippie de BH bem cedinho para comprarmos lembrancinhas de natal. Quando começou a encher, fomos embora.



Conseguimos ao menos conhecer um dos restaurantes do chef Leo Paixão. Ele fica no bairro Horto e se chama Nicolau Bar da Esquina. É no formato menu degustação e são muitas delícias. Dinks também bons. E só saímos para comemorarmos nosso aniversário de namoro, que é em 19 de fevereiro. Então, ficamos janeiro e metade de fevereiro de 2021 sem sair para lugar algum. 













Veio a onda roxa e tomamos coragem de dar uma fugidinha apenas em junho, mês de aniversário do meu marido. Aproveitamos que tivemos que ir à casa onde minha mãe morava e voltamos ao A2 Bistrô. Agora, só o casal. Minha mãe ficou sem sair mesmo.
















No dia mesmo do aniversário dele (27/6), fomos  tomar café da manhã e conhecer a Casa Grão, que foi indicada por uma colega de serviço e lá é muito legal mesmo.

Museu mesmo, deixei várias exposições passarem sem conhecer e ainda tem algumas que quero e não tenho coragem de ir, mas, assim que reabriu com agendamento e distanciamento, em julho, quis viver a experiência e fui ao Centro Cultural Banco do Brasil ver a exposição de Abraham Palatinik,. Porém  depois não tive mais coragem, pois, mesmo com rigor nas medidas de segurança, os números de contaminação quase nunca baixaram. 
















Também entramos no museu das Minas e dos Metais porque antes da pandemia já queria muito tirar foto no letreiro eu amo museus e deixei de lado. Estando lá perto e aberto o museu, não perdi a oportunidade. 




Dessa vez, em agosto, mês das minhas férias, tivemos coragem de ir a Tiradentes já que em 2021 minha mãe completaria 80 anos e sempre sonhou em voltar aos tempos de criança e andar de maria fumaça novamente e lá fomos nós! 

Na volta, paramos no restaurante La Victória em Nova Lima.











Para terminar minhas férias, fomos a outro restaurante que queria muito conhecer e é de uma das participantes do programa Mestres do Sabor da Globo. Lá também é menu degustação e se chama Biroska S2.





A situação já estava mais branda e em setembro fomos  a um restaurante muito recomendado pelos drinks e é o Ancho. Tem um em homenagem ao fotógrafo Sebastião Salgado que vem em uma lente de máquina fotográfica. Gostamos tanto que fomos dois sábados seguidos para ter a oportunidade de experimentar pratos que gostamos e eu mais drinks.






















Dessa vez, animamos comemorar nosso aniversário de casamento viajando e, mais uma vez, fui a um lugar que queria conhecer muito antes da pandemia, mas, por ficar perto de onde moro, sempre deixava para segundo plano e a escolha foi Santo Antônio do Leite, distrito de Ouro Preto. Como levamos minha mãe para a nossa nova lua de mel, tivemos um passeio reservado ao Mercado da Boca no bairro Santa Tereza de BH. 









E ainda fomos, após o expediente, a um dos bares do edifício Maletta, onde fica o escritório do meu marido.

Em dezembro, fizemos uma confraternização com colegas de serviço no restaurante dona Maria em Betim.

E como era o aniversário de 80 anos da minha mãe, depois de muito refletir, resolvemos nos reunir (os filhos, netas, genros e nora) em um restaurante do lado da minha casa. E a Villa do Príncipe nos atendeu com muita cordialidade.

























Levei minha mãe para ver a iluminação de natal da praça da Liberdade em BH.

A iluminação da praça Milton Campos em Betim/MG onde trabalho também ficou linda. Aproveitei meu último dia de trabalho no ano e fomos conhecer a igreja do Rosário, pois faz seis anos que só ia do trabalho para casa e de casa para o trabalho e aproveitei para conhecê-la. Depois, fomos ao Duarte Comedoria.













E, ao começar o ano, no finalzinho de janeiro, meu marido me fez a surpresa de me levar ao AA Wine Experiense, que também queríamos muito conhecer antes da pandemia. 












Na semana do meu aniversário, meu marido quis me proporcionar experiências diferentes. Ele me levou ao Entre Nós, no bairro Santa Efigênia em BH.




No dia mesmo do meu aniversário (15/2), por indicação de uma colega de serviço dele, fomos ao Diamnatina Bar, no Sagrada Família em BH. Todos os tira-gostos de lá são divinos
E, no dia do nosso aniversário de namoro, fomos conferir uma experiência maravilhosa no Terraço Acaiaca, o primeiro arranha-céu de BH e conferimos a vista maravilhosa que se tem da cidade. Depois, fomos a um lugar super fofo, também no Sagrada Família e também indicado pela colega do meu marido, que foi o BistroTeco. 








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