
Viagens, museus, música, enfim, tudo que envolve cultura o BLOG VIAGENS PELO BRASIL ama! E este fim de semana pudemos reunir essas nossas preferências e fomos ao Conservatório de Música da UFMG, em Belo Horizonte, para visitarmos a exposição Canção Amiga - Clube da Esquina. Sou fã do Milton Nascimento desde criança e não poderia perder essa exposição. Tentei ir no feriado da semana santa, mas o museu estava fechado e agora pude visitar.

Pequena, mas com bons detalhes e a abordagem do contexto político, cultural e social da época do surgimento desse novo movimento musical das décadas de 1972 a 1978, que misturou bossa nova, samba, jazz, rock, os sons da América Hispânica e as tradições do interior mineiro
.

Foram dois discos: Clube da Esquina e Clube da Esquina 2. Além de Milton, formavam o Clube da Esquina: Márcio Borges, Fernando Brant, Wagner Tiso, Ronaldo Bastos, Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta e Tavinho Moura. O grupo se amigos se juntou para cantar, principalmente, a amizade e a esperança de um mundo melhor.

No contexto histórico das composições, a ditadura faz parte do cenário.

Em cada seção, há postais e um carimbo como se fosse o selo do momento daquela mostra e um verso da música a que se refere. Adorei a brincadeira e ainda poder levar lembranças para casa. O postal que mais gostei foi uma reprodução de um que Milton Nascimento enviou para seus pais quando esteve na Noruega.

De acordo com os coordenadores da mostra é a primeira a desenvolver uma trilha sonora específica. Professores e alunos da Escola de Música da UFMG, sob coordenação do professor Mauro Rodrigues, desenvolveram arranjos que serão ouvidos durante a visita. As gravações da trilha contaram com a participação de Toninho Horta, Tavinho Moura, Túlio Mourão e Titane.

Canção amiga é resultado das pesquisas do Centro de Referência da Música de Minas da UFMG, que investiga, de forma interdiscipli-nar, as sonoridades produzidas e em circulação no estado.
O Conservatório - O prédio é um dos que mais chama a atenção na avenida Afonso Pena. Ele foi tombado como patrimônio arquitetônico pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA) em 1988. Inaugurado em 1926, teve grande influência na vida cultural de Belo Horizonte projetando alunos e professores
como musicistas da capital mineira. Em 1950, tornou-se estabelecimento de ensino superior e, em 1962, foi integrado à UFMG.
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*Texto e crédito das fotos: Karina Motta
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