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sexta-feira, 30 de março de 2018

Preservação do patrimônio da humanidade no museu Congonhas

Revisitar lugares magníficos em Minas Gerais e rever a arte barroca nunca é demais. Com esse propósito, aproveitamos a oportunidade de conhecer o novo museu, dirigimo-nos novamente a Congonhasdo Campo. A iniciativa das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Prefeitura de Congonhas é importante para preservar a memória do país, um patrimônio cultural mundial que é o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Um dos principais objetivos é manter estudos sobre a preservação de monumentos em pedra.




Faz parte do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos: a Basílica, escadaria com esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão e seis capelas representando a Via Sacra, com 64 esculturas em cedro em tamanho natural. As obras de arte são de Aleijadinho e do pintor Manoel da Costa Athaíde . O paisagismo é de Burle Marx.


A edificação do museu fica perto do santuário e ocupa uma área de quase 3.500 m². O projeto é construído do arquiteto Gustavo Penna. São três andares com sala de exposições, reserva técnica, biblioteca, auditório, ateliê, espaço educativo, cafeteria, anfiteatro ao ar livre e áreas administrativas.



 
 


O museu propícia grande interação e conhecimento sobre este patrimônio de forma lúdica e é possível até fazer uma visita virtual pela cidade.


Há, ainda, a sala de Milagres, com a exposição de 89 ex-votos (objetos oferecidos em agradecimento a graças alcançadas) pintados, datados dos séculos XVIII ao XXI.

A exposição permanente traz as manifestações de fé de todos os tempos e expõe a devoção presente nas obras de arte que compõem o ambiente do santuário, a romaria e os ex-votos e, como não poderia deixar de ser, o trabalho de Aleijadinho.


Há ainda uma biblioteca com títulos raros sobre o barroco, a arte e a fé.



A sempre presente discussão sobre a remoção dos profetas para um lugar protegido também está em voga, mas, não há uma decisão sobre isso. Assim, permanece a importância de intensificar a prevenção e conservação dos monumentos já que os mesmos ficam ao ar livre e estão expostos e vulneráveis a problemas com fungos, bactérias e vandalismo.



A exposição temporária era sobre Burle Marx, com, para minha surpresa, quadros pintados por ele e uma escultura. Não sabia que ele se dedicou às artes plásticas também. Há, inclusive, um autorretrato e outro retrato dele pintado por Guignard.



Localização:
Congonhas do Campo pertence à Estrada Real e fica a 78 Km da Capital mineira, Belo Horizonte. De BH a Congonhas basta seguir pela BR040, sentido Rio de Janeiro.


Visitei e recomendo:
Museu de Congonhas


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*Texto e fotos: Karina Motta

2 comentários:

  1. Esse é um passeio que sempre vale a pena! Cada vez que o Blog Viagens Pelo Brasil me leva a Congonhas eu me reanimo e reestruturo meu destino.

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  2. É sempre muito bom ter a sua companhia também!

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