

O conjunto de bens religiosos representa 50% das riquezas tombadas em Pernambuco. As fortalezas formam outro conjunto importante. Olinda, Recife e Caruaru, que o BLOG VIAGENS PELO BRASIL teve a honra de conhecer, possuem belezas inigualáveis. A capital do estado tem grande parte de sua arquitetura tombada. Para cada canto que se olha nestas cidades é uma maravilha!
Todo o conjunto
arquitetônico, urbanístico e paisagístico do Recife Antigo, que inclui a praça Rio Branco, conhecida como Marco Zero, foi
tombado em 1998, pelo Iphan. São palácios, fortalezas, conventos, prédios,
conjuntos urbanos e várias outras obras que mostram as diferentes fases e
aspectos da capital pernambucana.

Recife surgiu em 1537 e se
desenvolveu em meio ao encontro dos rios Capeberibe e Beberibe com o mar. A povoação se
deu devido ao comércio durante o ciclo da cana de açúcar. Os holandeses
invadiram a cidade em 1630. Assim como em São Cristóvão/SE. O Forte de São João Batista do Brum e a Fortaleza de São Tiago das
Cinco Pontas são exemplos do patrimônio arquitetônico do período holandês.
O estado ficou sob o domínio holandês por 26 anos e a influência é grande. Este prédio foi o último em Recife construído sob a influência e recursos financeiros da Holanda.
Além dos portugueses também. O patrimônio azulejar deixado pelos portugueses é um dos mais ricos e antigos do Brasil, com exemplares que remetem ao início do século XVII.

Patrimônio Mundial – Olinda e frevo
são Patrimônio Mundial, título reconhecido pela Unesco. A
dança/música é a manifestação cultural considerada também Patrimônio Imaterial
da Humanidade desde 2012. E Olinda representa o patrimônio cultural material. O frevo é a maior referência do patrimônio imaterial pernambucano. É muito marcante em Recife e em Olinda. Compõe a raiz da música brasileira. Na dança, o frevo se manifesta em jogo de braços e de pernas fazendo menção aos capoeiristas, que, dizem, assumiam a defesa de bandas e blocos, ao mesmo tempo em que criavam a coreografia.

Olinda
foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural
da Humanidade pela Unesco. A primeira foi Ouro Preto/MG.
Já o conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico olindense havia sido
tombado, pelo Iphan, em 1968.


As casas
coloridas de Olinda lembram o Pelourinho – Salvador e a pequena Lavras Novas, em Ouro Preto.
O estilo arquitetônico é diversificado com prédios coloniais do século XVI,
fachadas de azulejos dos séculos XVIII e XIX, e obras do início do século XX.
Cabo de Santo Agostinho - Na cidade, igreja de Nossa Senhora de Nazaré e ruínas do Convento Carmelita fazem parte do patrimônio histórico.

Recife, capital de Pernambuco e Olinda fica a 15 km de Recife. Caruaru fica a 130 km da Capital.
Visitei e recomendo:
Recife
Olinda
Caruaru
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*Texto e fotos: Karina Motta
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