"O restaurante proporciona uma experiência sensorial completa, ativando o inconsciente coletivo ,para uma imersão na alma de Minas", afirma Wagner Dias Ferreira, meu marido e que fez questão de dar um depoimento sobre o local de tanto que gostou.
A primeira página do cardápio apresenta a casa.
Culinária – Com pratos contemporâneos sem deixar de lado a mineiridade, o chef
Cassiano Vieira trouxe seu toque para BH.
Eu escolhi Filet Mignon Teu Caso (Medalhões na redução de vinho e
cogumelos com aligot – um tipo de purê - de mandioca) com queijos mineiros e redução de vinho de jabuticaba o que deu um toque agridoce ao prato e que combinou muito bem. Meu marido foi de Carne de lata com mandioca na manteiga de garrafa. Provamos os pratos um do outro e aprovamos os dois.
Geralmente, não peço sobremesa, mas, atraída pelo cardápio que dizia: O Melhor Pudim do Mundo! Não resisti. E gostei, principalmente, por estar saborizado com fava de baunilha! Também fiquei tentada em experimentar o brownie de fubá com doce de leite e sorvete de queijo, mas fica para a próxima já que meu marido está evitando doces por estar coma glicose alterada e eu não daria conta de comer as duas sobremesas.
Geralmente, não peço sobremesa, mas, atraída pelo cardápio que dizia: O Melhor Pudim do Mundo! Não resisti. E gostei, principalmente, por estar saborizado com fava de baunilha! Também fiquei tentada em experimentar o brownie de fubá com doce de leite e sorvete de queijo, mas fica para a próxima já que meu marido está evitando doces por estar coma glicose alterada e eu não daria conta de comer as duas sobremesas.
A forma de servir a mesa chama bastante atenção e já remete ás fazendas mineiras e, inconscientemente, já te lembra comida boa. Os pratos esmaltados em que a comida é servida e a caneca de mesmo material que serve de porta-guardanapos te levam ao interior e fazendas mineiras.
Arte - Já na entrada, há um painel em tecido bordado, identificando o lugar.
Arte - Já na entrada, há um painel em tecido bordado, identificando o lugar.
A culinária é especial, mas além de excelentes pratos, o bistrô conta
com obras de artistas contemporâneos em todos os ambientes da casa. Claro que
antes de provar as delícias fiz um tour para ver os detalhes artísticos de
perto. E nesse passeio, fomos prontamente acompanhados pela jornalista Nicole, que nos contou detalhes da casa e das obras, que deixam o ambiente ainda mais bonito e
romântico.
Mostras temporárias também fazem parte do local com a curadoria de
Wagner Nardy, que também é o dono do bistrô. Em nossa visita, tinha a exposição Quem vigia o vigia? do artista Daniel Jablonski. Ele desenvolveu uma experiência baseada em sua dificuldade de acordar cedo. Ele chegou a pensar que tinha um distúrbio que fosse o inverso da insônia. Assim, durante um mês, ele dormiu amarrado a um relógio de ponto de vigia noturno.
A mostra ocupa duas salas e uma foto no corredor que retrata o artista dormindo amarrado ao relógio de ponto. Em uma, a projeção do filme O Vampiro de Dusseldorf, o relógio de ponto usado na experiência e os horários em que ele acordou e na outra, relógios pendurados e em funcionamento marcam as horas que ele atrasou para acordar. No chão, as marcações dos minutos e do tempo em que ele se atrasou para acordar. A mostra é uma crítica à falta de tempo e a vigilância da modernidade.
Além de Nicole nos contar como foi toda a montagem da exposição, há, à disposição do visitante, uma sinopse por meio de cinco perguntas feitas pelo curador Wagner Nardy ao artista.
A mostra ocupa duas salas e uma foto no corredor que retrata o artista dormindo amarrado ao relógio de ponto. Em uma, a projeção do filme O Vampiro de Dusseldorf, o relógio de ponto usado na experiência e os horários em que ele acordou e na outra, relógios pendurados e em funcionamento marcam as horas que ele atrasou para acordar. No chão, as marcações dos minutos e do tempo em que ele se atrasou para acordar. A mostra é uma crítica à falta de tempo e a vigilância da modernidade.
Além de Nicole nos contar como foi toda a montagem da exposição, há, à disposição do visitante, uma sinopse por meio de cinco perguntas feitas pelo curador Wagner Nardy ao artista.
Várias formas de arte são encontradas no bistrô vai desde artesanato até literatura. Lá você também encontra fotografia (que amo), passa por escultura, pintura e videoarte.
Como sempre faço, pesquisei sobre as obras antes para que pudesse
apreciá-las com um olhar diferenciado. Já na entrada, um vídeo é projetado na
parede: Sem Chama não há Vela
de Amanda Capaccioli. Ao fundo, a adega do restaurante fica em um móvel, que também foi tombado pelo patrimônio municipal junto com a casa.
No salão principal, outro vídeo. Este é de Sara Ramo e se chama Oceano Possível. em que a artista cria seu oceano, navega nele como pode.
No salão principal, outro vídeo. Este é de Sara Ramo e se chama Oceano Possível. em que a artista cria seu oceano, navega nele como pode.
Reprodução do site do Teu Caso |
No principal ambiente da casa, o letreiro amoroso de Avaf Eli Sudbrack. Um coletivo que tem trabalhado bastante com neon.
Talvez a obra mais instigante do local é a do paranaense C.L. Salvaro no teto do corredor. E é ela o destaque do site do Teu Caso. Gostei de vê-la de perto. Ao caminhar olhando para ela, em cada ângulo, vai ganhando novas formas. Nicole explica que o artista quis revelar as entranhas da cidade. Ela foi toda montada em uma grade encontrada por ele.
Até uma biblioteca compõe o lugar, que ainda conta com uma motocicleta Harley Davidson de cestaria feita por artesão de Bali. Ela é em bambu, pois, como a comunidade de Bali é pobre e o bambu é abundante, funciona como a idealização das coisas que todos gostariam de ter É encantador! Um convite à leitura já que podemos folhear ou mesmo ler os livros. Levar para casa algum que você queira ler e trazer outro para deixar no lugar.
Para completar, foto de orquídeas de Pedro Motta e e uma luminária mostrando as belezas e coisas boas de um morro no Rio de Janeiro de Maurício Matta.
No teto, a reprodução em aço de um ninho de um pássaro da Amazônia, chamado João Congo.
Arquitetura - O restaurante funciona em um prédio do século XIX,
tombado pelo Patrimônio Histórico de Belo Horizonte, por isso, é necessário
manter as características originais e os cômodos foram preservados, sem derrubar as paredes para fazer um salão amplo. Assim, cada ambiente pôde ter características singulares. E isso é um diferencial. Mais aconchegante e romântico
ou uma grande sala para acomodar um grupo e mesmo assim ficar à vontade.
Passei por ele algumas vezes durante o dia e, à noite, o letreiro fica
iluminado, deixando tudo ainda mais charmoso.
Teu caso é realmente um lugar para você ir com calma e se deliciar com a
boa gastronomia e degustar as obras de arte. É um local que me ganhou em cheio!
*Texto e Fotos: Karina Motta
Localização:
Rua Espírito Santo, 1502, Lourdes
- Belo Horizonte
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Valeu muito a experiência, principalmente na Páscoa.
ResponderExcluirmuito mesmo
ExcluirUm lugar para chamar de seu.
ResponderExcluircom certeza
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