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domingo, 9 de junho de 2019

Memorial Minas Gerais, Vale?!

Uma ironia comentada por muitos depois das tragédias ocorridas em Mariana e Brumadinho por culpa da Vale: ter um memorial sobre Minas Gerais com o nome da empresa! A proposta já na apresentação no site do museu é ser caracterizado como museu de experiência e trazer a alma e as tradições mineiras contadas de forma original e interativa. “Cenários reais e virtuais misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI”, explica no endereço eletrônico. E a memória da destruição? Triste...


E pior. Afirma que atua nos cinco continentes de forma responsável e comprometida com o desenvolvimento sustentável. E ainda: “o memorial coloca em contato direto presente e passado promovendo, com esse gesto, outras formas de aproximação do público com as questões que atravessam nosso tempo”. Infelizmente, não é assim. Apenas uma menção aos mar de lama que assolou a comunidade de Brumadinho é apresentada: “informações sobre Brumadinho: a Vale continua empenhando todos os seus esforços no socorro e apoio aos atingidos. Saiba todas as ações em vale.com/brumadinho”.

É indiscutível que a mineração tem seus benefícios e trouxe muito desenvolvimento para a humanidade, mas o que não se pode esquecer é de se promover tudo com responsabilidade, sustentabilidade e sem ganância. Assim, todos saem ganhando e muito.


Prédio – Desde 2010, o museu funciona onde era a sede da Secretaria do Estado da Fazenda de Minas Gerais. A construção é de 1897 e foi tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha/MG.

Espaços do Museu – O museu funciona em três andares e ocupa 31 salas. Tecnologia e tradição se misturam. No primeiro piso, é possível conhecer a vida e a obra de artistas símbolos de Minas Gerais. Há também cafeteria, cyber lounge, Espaço Ler e Ver e Midiateca.

No segundo piso, a identidade mineira é o foco, com cidades mineiras, a vida dos mineiros no passado, sua formação, suas famílias e os homens públicos do Estado. Não podendo faltar as fazendas e vilas, o barroco, arqueologia...

 
 
 
  
 
  
 
  
  
  
 
As exposições temporárias ficam no terceiro piso. Apresentam “os novos talentos de Minas Gerais. Além de ter um auditório para eventos culturais e educativos diversos como espetáculos, cinema, palestras e apresentações musicais, dentre outros. Neste piso se encontra ainda o Corredor das Artes com registros de grandes artistas mineiros das artes plásticas e espaços culturais do Estado”, como explica no site.
  

Circuito Cultural Praça da Liberdade – Em 2010, a praça da Liberdade e seu centro administrativo foi transformada em um complexo cultural. Todos os prédios passaram a ser ocupados por museus, mas, antes disso, já funcionavam atividades voltadas à arte, à cultura e à preservação do patrimônio. 

No prédio que era destinado à secretaria de Estado de Educação, por exemplo, já funcionava o museu da escola, que depois foi transferido para o Instituto de Educação. Além disso, o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Pública, o Museu Mineiro já movimentavam culturalmente a praça e seu entorno.

Desde 2015, o Circuito é gerido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG).
Hoje o Circuito Liberdade é composto por 15 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação, voltados para a cultura e arte. Destas, oito são geridas diretamente pelo Governo do Estado e os outros sete funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais. São responsabilidade do Estado: a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, o Palácio da Liberdade, o Arquivo Público Mineiro, o Museu Mineiro, o Centro de Arte Popular Cemig, o Cefart Liberdade, o BDMG Cultural e a Rainha da Sucata (Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade e Hub Minas Digital). Já os geridos por parceria são: o Espaço do Conhecimento UFMG, o MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal, o Memorial Minas Gerais Vale, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa, a Casa Fiat de Cultura e a Academia Mineira de Letras.

Visitei e recomendo:
Centro Cultural Banco do Brasil – Belo Horizonte

Localização:
O CCBB-BH fica na praça da Liberdade em Belo Horizonte, esquina com Gonçalves Dias.



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