Uma cidade histórica charmosa, linda e
que foi a primeira capital de Sergipe. Assim é São Cristóvão. É considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Fica a 30 minutos da Capital do estado. Meu marido quis
logo incluí-la em nossa viagem e realmente é imperdível! Ela é a quarta cidade
mais antiga do Brasil foi palco de várias batalhas.
Porém, visitá-la não é tão
fácil. Como, infelizmente, os turistas não queriam abrir mão da praia para
conhecer uma cidade histórica, nenhum receptivo estava conseguindo fechar um
pacote para nos levar. Insisti com a Top Tur que nos estava atendendo e a guia
na hora negociou com um taxista para nos levar mesmo assim depois que disse que
se eles não quisessem eu arrumaria um jeito de ir.
Quando tudo estava fechado,
o receptivo me ligou dizendo que outro passeio que havíamos fechado,
por estar em manutenção, tinha sido cancelado e que, para
compensar o transtorno e porque soube que administro o BLOG VIAGENS PELO
BRASIL, daria para mim, de brinde ,o traslado para a praiado Saco, que foi considerada uma das 100 praias mais bonitas do mundo e
ainda disporia um carro e um guia especializado em cidades históricas apenas
para me levar em São Cristóvão por um preço 1/3 menor do que pagaríamos para o
taxista. Pensa como fiquei feliz!
Vou valer-me de um histórico da
cidade encontrado na internet para resumir como ela surgiu: “foi fundada por
Cristóvão de Barros, que chegou na região em 1589 com o objetivo de conquistar
o território sergipano. Lutou contra piratas franceses, construiu um forte e
fundou um povoado.
Em 1607,
os holandeses invadiram Sergipe e o principal alvo foi São Cristóvão. Até as
tropas de Maurício de Nassau entraram na cidade para destruí-la. Muitas lutas
entre portugueses e holandeses, até que os invasores foram definitivamente
expulsos do território sergipano em 1647, ocasião em que a Capitania se
reintegrou ao domínio de Portugal.
Em 1855,
São Cristóvão deixa de ser a capital de Sergipe, que foi transferida para
Aracaju, cidade criada especificamente para esse fim. A partir de 1910, São
Cristóvão reergue-se. Em dezembro de 1911, instala-se na cidade uma grande
fábrica de tecidos. Em 1913, chega a Viação Férrea Federal Leste Brasileiro,
ligando São Cristóvão a Aracaju e Salvador. Daí em diante, desenvolve-se o
surto industrial no município. Novas fábricas se instalam no interior e na
sede, e a povoação cresce”.
Patrimônio Histórico Nacional - Tombada
pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1939, São Cristóvão segue o modelo de
desenvolvimento português: cidade alta com sede do poder civil e religioso; e
cidade baixa com o porto, fábricas e população de baixa renda. Assim como
acontece em Salvador .
Para nós
que gostamos de conhecer a parte histórica do lugar que visitamos, fomos logo
para a praça São Francisco, onde
está concentrada a maior parte dos monumentos.
Ela foi construída na época em que Portugal e Espanha eram governados pela mesma família real. Há influência espanhola nos prédios, sem falar da arquitetura barroca presente na Santa Casa da Misericórdia, a Igreja e o Convento São Francisco, que tem mais de 500 peças dos séculos
Há ainda
o museu Histórico, instalado no
antigo Palácio Provincial, e o dos
ex-votos, na igreja e convento do Carmo.
Destacam-se os sobrados onde funcionava
a antiga cadeia pública, o da rua das Flores; o da Castro Alves e de Balcão
Corrido. Este, com influência mourisca, como encontramos na casa de Chica da
Silva em Diamantina .
Rosário |
E como não é
novidade, claro que precisava conhecer a igreja
Nossa Senhora do Rosário! Além da matriz, que é a Nossa Senhora da Vitória, igreja
de Nossa Senhora do Amparo ainda o Mosteiro
de São Bento e o Convento da Ordem
Terceira do Carmo, onde irmã Dulce,
beatificada em 2011, passou alguns meses no ano de 1933. No pequeno quarto onde
a freira ficou hospedada é possível encontrar réplica de objetos pessoais e
documentos.
N. S. da Vitória |
Na igreja de Santa Isabel e Congregação Irmãs Missionárias Lar
Imaculada Conceição, é possível saborear os tradicionais
biscoitos produzidos pelas freiras: os bricelets, também considerados
patrimônio local. Outra tradição culinária na cidade é a queijadinha, que era produzida
pelos escravos e passou a receita de família em família.
Santa Isabel |
E no museu de Sergipe, a história do estado por meio de objetos e móveis.
O artesanato é
representado pelas bonecas de pano.
As bonequeiras da cidade trabalham para
não deixar a tradição desaparecer. O carnaval de rua foi revitalizado com frevo
e grandes bonecos, que estão em exposição na Casa do Folclore.
Na Praça Senhor dos Passos,
fica a igreja de mesmo nome, também conhecida como Carmo Pequeno. No interior, é rica em detalhes. Há, ainda, uma sala dos milagres.
Localização:
Distância da capital, Aracaju: 23 km
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Lugares Históricos sempre fazem história na vida da gente. E como fazem...
ResponderExcluirSempre mesmo! São lindos, impressionantes e marcantes.
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