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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Oh linda cidade!

Uma preciosidade cultural e histórica! Olinda foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, após Ouro Preto. Isso aconteceu em 1968. Vários estilos arquitetônicos convivem harmonicamente no centro histórico, com prédios coloniais do século XVI, fachadas de azulejos dos séculos XVIII e XIX e as obras neoclássicas do século XX.

  
  

  

O BLOG VIAGENS PELO BRASIL conseguiu apreciar tudo de bem perto ao passear a pé subindo e descendo as lindas ladeiras emolduradas por rica arquitetura. Visitamos o Alto da Sé, com as igrejas da Sé e da Misericórdia. A primeira é de 1537, tem altar folheado a ouro e adornação com azulejos portugueses. É lá que está o túmulo do ex-arcebispo de Olinda dom Helder Câmara. E ainda conhecemos a sacristia, que o senhor que toma conta não deixa todos os grupos entrarem. Demos sorte de participar do grupo com o guia escolhido. Tinha outros quatro que não tiveram acesso.  

 
  
 
 
  
 
  
  
 
Do terraço, ao fundo da sacristia, contemplamos a maravilhosa vista das cidades do Recife e de Olinda.
 
 
  

Destaca-se a rua do Amparo como a fonte de cultura no centro histórico. São ateliês, museus, restaurantes e pousadas.




Várias lojinhas de artesanato reunidas e, na entrada, uma brincadeira com a TV Mamulengo. Aprendi que mamulengo é um tipo de fantoche típico do nordeste, principalmente, Pernambuco. Acreditam que o nome vem do fato de precisar da mão mole para movimentar o fantoche.
 
 
 
 
Ah... E sempre voltamos às ladeiras! Fomos lá... subimos a de São Francisco e conhecemos o Convento de São Francisco, com lindos azulejos.
E vamos nós para mais uma ladeira! Só que agora descer. E o nome é bem sugestivo: ladeira da Misericórdia! Ao chegarmos, demos de cara com a igreja do Carmo, que é considerada Patrimônio Cultural e Histórico da Humanidade pela Unesco desde 1982 e a que vemos do alto do mirante da Sé.


 


Indicaram que prestássemos atenção ao altar da Basílica de São Bento, de 1852. A mais rica de Olinda. O altar é em madeira estilo barroco revestido com 28 kg de ouro. Mas não conseguimos entrar. Fugimos do grupo para encontrá-la e fotografá-la quando percebemos que não pararíamos nela, pois o guia estava mais preocupado em deixar os turistas à disposição do artesanato.  
Há também um farol, antigo posto de alfândega que hoje abriga um observatório astronômico. Ali um senhor cantou um repente para mim e meu marido...



Fiquei meio decepcionada por não ver os bonecos gigantes. Eles são de lá, certo?! Mas os vimos mesmo só em Recife, na Embaixada dos Bonecos Gigantes. Uma pena. Havia uma construção dizendo e uma moça na porta dizendo ser o verdadeiro museu de bonecos gigantes, mas o guia passou rápido e não nos deu tempo de visitá-lo. Percalços de se fazer city-tour com empresa de turismo. O interesse do guia era ficar muito tempo nas lojas de artesanato para o turista comprar bastante, mas eu com essa história de não pagar para embarcar bagagem, não comprei lembrancinhas para ninguém só para mim e meu marido que não somos de ferro!

 
A igreja Nossa Senhora do Bonfim estava sendo restaurada.

Passamos também pela igreja Nossa Senhora de Guadalupe. Foi a última grande construção de templo religioso na cidade antes da invasão holandesa. É a primeira do Brasil em homenagem à santa. A construção é uma influência da União Ibérica em que houve a unificação dos reinos de Portugal e da Espanha


E queríamos conhecer a cidade. Nosso objetivo em city-tour é esse, por isso, sempre fujo para olhar os lugares em que o grupo ainda não chegou para fotografar com mais calma já que a explicação dos locais tenho antecipadamente por pesquisar antes de viajar e, sinceramente, os guias acrescentam nada ou muito pouco.

 
 




Há quatro casas construídas lado a lado, iguais, chamadas de casas das quatro virgens. O pai mandou construir para servir de dote para as fillhas, mas as mesmas permaneceram solteiras. Não apareceu pretendente. 


Almoçamos no Bode do Nô. Tive a oportunidade de comer a buchada de bode e gostei! Tem fama de ter o melhor bode da região.


Localização: Olinda fica a 15 km de Recife, capital do Pernambuco


Visitei e recomendo: Alto da Sé
Igrejas da Sé, da Misericórdia e do Carmo
Rua do Amparo
Ladeiras de São Francisco e da Misericórdia
Convento de São Francisco
Capela de São Roque
Casa Rosada

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Texto e fotos: Karina Motta

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