Diz a lenda que o nome do prédio vem de uma árvore, um cedro frondoso. Em Diamantina, vivia uma tribo, mas certo dia o rio Jequitinhonha transbordou e inundou toda a cidade. Tudo ficou debaixo dágua, menos a Acaiaca onde um casal conseguiu escalá-la e sobreviver. Quando a água baixou, eles desceram e povoaram a terra novamente.
Para marcar o nome, foram feitas duas efígies de índios, representantes do estilo art déco. O Patrimônio Cultural Municipal tombou a fachada em 1994 e o hall de entrada em 1995.
Ele tinha muitas lojas luxuosas e tradicionais. As suas 485 salas já abrigaram de tudo. Teatro, lojas, escritórios, boate, cinema, emissora de TV... Para se ter uma ideia, nos anos 50, funcionava uma boate na sobreloja, frequentada somente pela alta sociedade. Além do cine Acaiaca, onde hoje é uma igreja evangélica. Até a TV Itacolomi foi instalada lá no 23º e 24º andares entre os anos de 1955 e 1980.
Ele tinha muitas lojas luxuosas e tradicionais. As suas 485 salas já abrigaram de tudo. Teatro, lojas, escritórios, boate, cinema, emissora de TV... Para se ter uma ideia, nos anos 50, funcionava uma boate na sobreloja, frequentada somente pela alta sociedade. Além do cine Acaiaca, onde hoje é uma igreja evangélica. Até a TV Itacolomi foi instalada lá no 23º e 24º andares entre os anos de 1955 e 1980.
Construído na época da Segunda Guerra Mundial, ele possuía, inclusive, um abrigo antiaéreo para as pessoas se defenderem caso houvesse um ataque alemão. Hoje, é usado como carga e descarga.
Lá, até um grupo chamado de novos inconfidentes (empresários) se reuniram para planejar um golpe de estado contra João Goulart. O objetivo era acabar com a ameaça comunista que, segundo eles, estava próxima. No andar, funcionava o Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem.
Lá, até um grupo chamado de novos inconfidentes (empresários) se reuniram para planejar um golpe de estado contra João Goulart. O objetivo era acabar com a ameaça comunista que, segundo eles, estava próxima. No andar, funcionava o Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem.
A sede do IBGE e a Faculdade de Filosofia da UFMG também funcionaram no Acaiaca. Cursos ocupavam as salas do prédio. Foi, inclusive lá, que, na adolescência, fiz datilografia (ok, ok, ok. Sou velha e alguns dos caros leitores nem sabe para quê serve isso! Risos). Atualmente, há muitos escritórios de advocacia e consultórios de odontologia.
Nunca subi até o 25º andar, mas dizem que de lá dá para ter uma bela vista da cidade com alguns pontos turísticos importantes como: serra do Curral, o Parque Municipal, o Viaduto de Santa Tereza e a Praça da Estação. Além disso, é possível verificar de lá do alto que as escadarias da igreja São José formam um cálice .
Os elevadores também são famosos. Eles são rápidos, chegando ao 26º andar em 20 segundos.
Av. Afonso Pena, 867 - Centro, Belo Horizonte - MG
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*Texto e Fotos: Karina Motta
Foi no antigo Cine Acaiaca que assisti o filme "Inimigo Meu" que tanto gostei na época. E lá no 19º Andar do prédio é que funcionava a Fundação Universitária Mendes Pimentel onde eu fazia presença constante para conseguir alunos para as aulas particulares que me rendiam os valores que usava para complementar renda ao longo do curso de Direito. Bons tempos.
ResponderExcluirToda pessoa natural de BH tem muita história relacionada ao Acaiaca! Maravilha!
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