Além dos mineiros que amo (me deixando ser um pouco bairrista), percebi que a maioria das pessoas que admiro dentre cantores, compositores, escritores e artistas são pernambucanas.
Recorremos ao site Da raia à raiz para nossa pesquisa inicial. Lá tem uma lista muito completa de pernambucanos famosos que se dedicam às artes.
Em cada área, eles citaram expoentes pernambucanos. Confira:
Na
literatura: João
Cabral de Melo Neto, que tem um dos meus livros prediletos: Morte e Vida
Severina; Nelson Rodrigues,
jornalista, cronista, dramaturgo (com o
clássico Vestido de Noiva e as famosas peças Engraçadinha, Os Sete Gatinhos,
Beijo no Asfalto e Boca de Ouro); outro dramaturgo importante é Ariano
Suassuna, que tem O Auto da Compadecida como sua obra mais marcante. O poeta Manuel
Bandeira. Minha autora predileta da adolescência, que é Clarice Lispector. Ela nasceu na Ucrânia, mas quando veio para o
Brasil, viveu grande parte de sua vida em Pernambuco. Gilberto
Freyre: sociólogo, historiador, ensaísta, escritor, poeta e político.
Autor de Casa Grande & Senzala. E o cordel!
Na
música, só nome de peso: o grande Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Bezerra da Silva, um dos meus
cantores/compositores prediletos: Lenine,
Alceu Valença, Chico Science, Geraldo Azevedo, Michael
Sullivan, Otto, Nando Cordel. O rei do brega, Reginaldo
Rossi, também é de Pernambuco. Além de instrumentistas reconhecidos internacionalmente
como Naná Vasconcelos e Robertinho do Recife.
No
teatro, cinema e televisão: Chacrinha, Marco
Nanini, Arlete Salles, Guilherme Berenguer, Guel
Arraes, Aguinaldo Silva, Tuca Andrada, Fabiana Karla, Lucy
Ramos...
Nas
artes plásticas e esculturas: O prestiadíssimo Romero
Britto, os ceramistas Francisco Brennand e Mestre Vitalino
História:
O Frei Caneca - frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, que era sacerdote,
jornalista e político, um dos revolucionários de 1817 e mártir da Confederação
do Equador, morreu fuzilado em frente ao Forte de Cinco Pontas.
No
esporte, o estado também tem destaques: Vavá, Rivaldo
e Juninho Pernambucano
Eu já havia escrito este post quando houve um contratempo com o Alexandre Frota nas redes sociais e ele ofendeu os pernambucanos e, em resposta, Carpinejar fez um poema lindo enaltecendo a gente pernambucana. Quero deixá-lo registrado aqui também:
Só podia ser de Pernambuco a poesia geométrica de João Cabral, o teatro da vida real, a morte e vida severina.
Só podia ser de Pernambuco o frevo, o maracatu, o Galo da Madrugada, a alegria ecumênica.
Só podia ser de Pernambuco os bonecos de Olinda, o olhar oceânico do alto das igrejas e dos muros brancos.
Só podia ser de Pernambuco a literatura de cordel, o raciocínio rápido do repente, a magia dos violeiros.
Só podia ser de Pernambuco Manuel Bandeira e a Estrela da Manhã. Só podia ser de Pernambuco Nelson Rodrigues e o seu carinho pelos vira-latas mancos.
Só podia ser de Pernambuco a infância misteriosa de Clarice Lispector, a descoberta da leitura.
Só podia ser de Pernambuco Chico Science e o movimento manguebeat.
Só podia ser de Pernambuco a cerâmica de Francisco Brennand e seus 1001 dias iluminados de esculturas e azulejos.
Só podia ser de Pernambuco o modernismo de Cícero Dias, que já dizia em sua pintura: “Eu vi o mundo... ele começava no Recife”.
Só podia ser de Pernambuco a pedagogia de Paulo Freire (do oprimido, da libertação, do compromisso, da autonomia e da solidariedade).
Só podia ser de Pernambuco o cinema inovador de Kleber Mendonça Filho (“O Som ao Redor” e "Aquarius") e de Cláudio Assis (“Amarelo Manga” e “Febre do Rato”).
Só podia ser de Pernambuco a irreverência contagiante de Chacrinha.
Só podia ser de Pernambuco a sociologia de Gilberto Freyre, profeta do multiculturalismo.
Só podia ser de Pernambuco Vavá, o peito de aço, bicampeão mundial de futebol.
Só podia ser de Pernambuco Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Só podia ser de Pernambuco o abolicionista Joaquim Nabuco.
Tem razão. Só podia ser mesmo de Pernambuco
Eu já havia escrito este post quando houve um contratempo com o Alexandre Frota nas redes sociais e ele ofendeu os pernambucanos e, em resposta, Carpinejar fez um poema lindo enaltecendo a gente pernambucana. Quero deixá-lo registrado aqui também:
SÓ PODIA SER MESMO DE PERNAMBUCO
Fabrício Carpinejar
Só podia ser de Pernambuco a poesia geométrica de João Cabral, o teatro da vida real, a morte e vida severina.
Só podia ser de Pernambuco o frevo, o maracatu, o Galo da Madrugada, a alegria ecumênica.
Só podia ser de Pernambuco os bonecos de Olinda, o olhar oceânico do alto das igrejas e dos muros brancos.
Só podia ser de Pernambuco a literatura de cordel, o raciocínio rápido do repente, a magia dos violeiros.
Só podia ser de Pernambuco Manuel Bandeira e a Estrela da Manhã. Só podia ser de Pernambuco Nelson Rodrigues e o seu carinho pelos vira-latas mancos.
Só podia ser de Pernambuco a infância misteriosa de Clarice Lispector, a descoberta da leitura.
Só podia ser de Pernambuco Chico Science e o movimento manguebeat.
Só podia ser de Pernambuco a cerâmica de Francisco Brennand e seus 1001 dias iluminados de esculturas e azulejos.
Só podia ser de Pernambuco o modernismo de Cícero Dias, que já dizia em sua pintura: “Eu vi o mundo... ele começava no Recife”.
Só podia ser de Pernambuco a pedagogia de Paulo Freire (do oprimido, da libertação, do compromisso, da autonomia e da solidariedade).
Só podia ser de Pernambuco o cinema inovador de Kleber Mendonça Filho (“O Som ao Redor” e "Aquarius") e de Cláudio Assis (“Amarelo Manga” e “Febre do Rato”).
Só podia ser de Pernambuco a irreverência contagiante de Chacrinha.
Só podia ser de Pernambuco a sociologia de Gilberto Freyre, profeta do multiculturalismo.
Só podia ser de Pernambuco Vavá, o peito de aço, bicampeão mundial de futebol.
Só podia ser de Pernambuco Luiz Gonzaga, o Rei do Baião.
Só podia ser de Pernambuco o abolicionista Joaquim Nabuco.
Tem razão. Só podia ser mesmo de Pernambuco
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*Texto e fotos: Karina Motta
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