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domingo, 17 de março de 2019

Brado por um turismo com mais passeios a museus

Finalmente consegui conhecer o museu Instituto Ricardo Brennand no Recife. Foi uma labuta. Como disse, minha agente de viagens já organizou de antemão todos os dias do meu passeio em Pernambuco para não faltar nada e se empenhou para resolver tudo quando deu overbooking de passeios.

O caro leitor do BLOG VIAGENS PELO BRASIL já sabe que amo museus e fiquei desesperada (olha o drama! Risos) ao saber que pisaria os pés no lugar onde está o segundo museu brasileiro mais conhecido do mundo e não iria visitá-lo por conta da agenda corrida. E que tem uma riquíssima coleção de obras de arte como cópia de David de Michelangelo, A Dama e o Cavalo de Bottero e uma fundição atual de O Pensador de Rodin.

São Cristóvão
Vou começar uma campanha para as agências se dedicarem a passeios a museus além do city-tour, que por definição é apenas para ter uma noção dos pontos turísticos da cidade e voltar com calma nos que mais nos atrai. Gosto, mas tenho visto que não tem muita demanda de passeios culturais como visita a museus quando se trata de locais com praias. A prioridade do turista é mesmo o mar. Por isso, sempre pago um táxi para otimizar meu tempo e conhecer pontos fora dos passeios opcionais e city-tour ou insisto com o receptivo para me levar, como fiz em São Cristóvão/SE ou mesmo em Olinda/Pernambuco, quando priorizaram as compras de artesanato e lembrancinhas e eu fugi para conhecer, ao menos por fora, prédios magnífcos e cheios de história e cultura.
Em Olinda
Imagem: Marcelo Dias / Futura Press / Estadão Conteúdo
Em 2017, o mundo chorou o incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro. E abriu-se uma discussão sobre a importância de se proteger e incentivar a cultura museológica em nosso país.

  
Minha agente de viagens sugeriu que eu conversasse com o guia do city-tour para me deixar no Instituto Ricardo Brennand e eu encontrá-lo mais tarde para continuarmos o passeio, mas eu também não queria deixar de conhecer a cidade (pessoa exigente e curiosa!... - sou mesmo! Risos). Fui à luta no meu intento de conseguir a segunda visita mais esperada depois de Carneiros (olha eu aí também privilegiando mar (mineira já viu, né?!), mas lá há uma pegada museológica. O que mais me encantou desde sempre em Carneiros foi a histórica igreja construída em plena areia da praia).

Para se ter uma ideia da dificuldade (overbooking) de conseguir que alguém em Porto de Galinhas, onde ficaria hospedada originalmente, levasse-me ao Brennand, cito os inúmeros e-mails e ligações que fiz além de acionar minha agente de viagens para tentar, concomitantemente, encontrar a melhor solução.

  
Queria garantir, antes mesmo de embarcar, que conheceria tudo que tinha interesse. E minha agente de viagens é fenomenal mesmo! Conseguiu, inclusive, que eu não perdesse o dinheiro dos opcionais que eu desisti para ir ao museu, fazendo uma permuta deles por diárias em Recife.
  
  
  
Da minha parte, mandei e-mail para a empresa, que seria o meu receptivo em Pernambuco e tentei negociar e garantir meu passeio ao museu, mas não consegui. Eles realmente não têm essa opção e o privativo ficaria muito caro por eles. Já fui pensando na alternativa de combinar com um taxista mesmo ou indicação de alguém no hotel que pudesse me levar, mas também ficaria caro.


Tentei com várias empresas que prestam serviço de transfer e todas foram unânimes em afirmar que, exclusivamente, não levariam para o museu. Fui mandando whatsap para um e outro, ligando, mandando e-mail para garantir minha visita, mas todos muito resistentes. Acabei encontrando uma empresa que cobrou um valor razoável, mas eu não tinha referências e como todos se negaram, desconfiei.

Até que, finalmente, minha agente de viagens apareceu para salvar minha viagem. Ela conseguiu uma permuta e aumentei um dia em meu pacote garantindo duas estadias em Recife para eu ficar com um dia inteirinho à disposição do museu.



Porém, foi uma novela até ela finalizar. Quando decidiu trocar minha hospedagem na chegada para Recife e não Porto de Galinhas, descobri que o museu, como a maioria, não abre na segunda. Depois, a alternativa que era visitá-lo antes de embarcar para a volta para casa também não colou porque ele só começa a funcionar a partir das 13 horas e meu voo era para as 14.

Entretanto, profissional que se esmera em garantir a alegria e satisfação do cliente sempre dá um jeitinho de solucionar os percalços que aparecem e assim foi. Pelo menos, sei que na Daniely Rodrigues posso confiar. Imagina se eu ia deixar de conhecer um dos museus mais famosos do mundo! E consegui! Fique feliz da vida, registrando as maravilhas de Brennand.

Então, depois de toda essa saga, deixo meu chamado aqui para que as agências de turismo brasileiras incluam em seus pacotes passeios opcionais a museus, principalmente, quando se trata de espaços reconhecidos mundialmente pela importância, riqueza e arte.

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*Texto e fotos: Karina Motta

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