


Galinha à cabidela é um prato típico e uma das mais famosas é no restaurante Cabidela da Natália. Uma das unidades ficava muito próximo do hotel onde nos hospedamos, mas ao vermos no cardápio cabrito assado, demos prioridade, pois nunca havíamos provado. E galinha à cabidela nada mais é que o frango ao molho pardo dos mineiros.
Na praia, o que não posso deixar de comer é camarão.
Na praia, o que não posso deixar de comer é camarão.
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Crédito: Paulo César Ramalho |
O bolo de rolo é fenomenal. Trata-se de outro Patrimônio Imaterial de Pernambuco, reconhecido como tal em 2008. Já havia experimentado. Realmente, é um crime comparar ou chamar essa iguaria de rocambole. É tão gostoso quanto, mas é totalmente diferente. São diversas camadas fininhas de pão de ló e o tombado pelo patrimônio é só o recheado de goiabada apesar de ter recheios diversos e alguns com a massa de chocolate.
Em cada esquina de Recife e de Porto de Galinhas tem essa delícia. O bolo de rolo é uma adaptação do bolo colchão de noiva, que é português. Originalmente, eles utilizavam nozes no recheio e aqui no Brasil, por terem encontrado muita goiaba, o recheio tradicional pernambucano é derivado da fruta. Eu na verdade amei essa adaptação. Como boa mineira, como não amar goiabada? Fora que nozes estão entre as pouquíssimas coisas que não como. Vai entender, prezado leitor. Odeia nozes e amou buchada de bode. Pode parecer estranho para vocês, mas para mim é natural. Adoro miúdos, comidas fortes (rabada, dobradinha, mocotó etc, etc, etc)

Geralmente, quando saio para jantar, não peço sobremesa, mas sempre que estou viajando, sim. Em Recife, fomos conhecer o Entre Amigos e achei maravilhosa uma delícia de doce de leite. Eu, que não sou fã de doce estou ficando especialista em sobremesas.
A tapioca
é outro item que não falta nem no café da manhã dos pernambucanos. E também está em toda esquina assim como em Maceió ou em todo nordeste. Aliás, agora com a onda
de dietas sem glúten, inseriram a tapioca no café da manhã dos brasileiros para
substituir o pão. Mas a origem da tapioca ou beju é pernambucana mesmo. Ela é feita da fécula
extraída da mandioca (macaxeira). Em Olinda, a tapioca ganhou o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da cidade, em 2005. O título foi dado pelo Conselho de Preservação do Sítio Histórico de Olinda.
Depois de conhecermos Caruaru, almoçamos no restaurante da Perua. Tinha carne de sol e camarão.
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*Texto e fotos: Karina Motta
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