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sábado, 19 de janeiro de 2019

A gastronomia pernambucana

Ao falar de comida típica de Per-nambuco, todos lembram imediatamen-te do Bolo de Rolo. Descobri lá também um doce de queijo com banana, que se chama Cartola. A tapioca e a Carne de Bode são muito comuns no nordeste e em Pernambuco não é diferente. Até buchada de bode encontrei. Caldos também são vendidos em todos os cantos e quiosques. O de sururu sempre aparece no cardápio.


E já que o turismo vivencial que o BLOG VIAGENS PELO BRASIL ama inclui experimentar a gastronomia local, lá fomos nós degustar cada delícia. A carne de bode eu já havia experimentado no Sergipe. E acabei voltando a experimentar em forma de churrasco em Pernambuco. No restaurante Bode do Nô, que almoçamos quando fomos para Olinda, tinha buchada de bode. Não resisti e tive que experimentar. Sempre tive curiosidade e sempre achei que eu iria gostar apesar de todos torcerem a cara quando se fala nessa iguaria. E realmente gostei! Também tinha filé mignon, linguiça, costela... Tudo de bode.
Galinha à cabidela é um prato típico e uma das mais famosas é no restaurante Cabidela da Natália. Uma das unidades ficava muito próximo do hotel onde nos hospedamos, mas ao vermos no cardápio cabrito assado, demos prioridade, pois nunca havíamos provado. E galinha à cabidela nada mais é que o frango ao molho pardo dos mineiros.

Na praia, o que não posso deixar de comer é camarão.

Crédito: Paulo César Ramalho

O bolo de rolo é fenomenal. Trata-se de outro Patrimônio Imaterial de Pernambuco, reconhecido como tal em 2008. Já havia experimentado. Realmente, é um crime comparar ou chamar essa iguaria de rocambole. É tão gostoso quanto, mas é totalmente diferente. São diversas camadas fininhas de pão de ló e o tombado pelo patrimônio é só o recheado de goiabada apesar de ter recheios diversos e alguns com a massa de chocolate.

Em cada esquina de Recife e de Porto de Galinhas tem essa delícia. O bolo de rolo é uma adaptação do bolo colchão de noiva, que é português. Originalmente, eles utilizavam nozes no recheio e aqui no Brasil, por terem encontrado muita goiaba, o recheio tradicional pernambucano é derivado da fruta. Eu na verdade amei essa adaptação. Como boa mineira, como não amar goiabada? Fora que nozes estão entre as pouquíssimas coisas que não como. Vai entender, prezado leitor. Odeia nozes e amou buchada de bode. Pode parecer estranho para vocês, mas para mim é natural. Adoro miúdos, comidas fortes (rabada, dobradinha, mocotó etc, etc, etc)
Outro doce muito presente entre os pernambucanos é o bolo Souza Leão, que também foi reconhecido como patrimônio cultural e imaterial de Pernambuco, em 2008. Na correria dos passeios, acabei não provando.

Geralmente, quando saio para jantar, não peço sobremesa, mas sempre que estou viajando, sim. Em Recife, fomos conhecer o Entre Amigos e achei maravilhosa uma delícia de doce de leite. Eu, que não sou fã de doce estou ficando especialista em sobremesas.


A tapioca é outro item que não falta nem no café da manhã dos pernambucanos.  E também está em toda esquina assim como em Maceió  ou em todo nordeste. Aliás, agora com a onda de dietas sem glúten, inseriram a tapioca no café da manhã dos brasileiros para substituir o pão. Mas a origem da tapioca ou beju é pernambucana mesmo. Ela é feita da fécula extraída da mandioca (macaxeira). Em Olinda, a tapioca ganhou o título de Patrimônio Imaterial e Cultural da cidade, em 2005. O título foi dado pelo Conselho de Preservação do Sítio Histórico de Olinda. 

Depois de conhecermos Caruaru, almoçamos no restaurante da Perua. Tinha carne de sol e camarão.
Jantamos em Nova Jerusalém, em uma cerimônia como se fosse a Santa Ceia. Tinha carne de bode também. 



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*Texto e fotos: Karina Motta

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